Mesa de Negociação Santander

Na terceira mesa de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e a direção do banco, realizada nesta sexta-feira (02/08), em São Paulo, foram debatidos temas importantes relacionados à saúde.
A representação apresentou cláusulas novas, entre elas, as que tratam do plano de saúde para funcionários ativos e aposentados, retorno ao trabalho, assistência a portadores de doenças crônicas e degenerativas, e prevenção de riscos laborais.
“É uma pauta bastante extensa, com vários pontos, que será retomada na próxima reunião, na sexta-feira (dia 09/08), quando o banco nos prometeu trazer devolutivas sobre os temas tratados hoje”, diz Patrícia Bassanin, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na COE.
De acordo com a representante, foram priorizadas as cláusulas 4, 18, 19 e 24, que tratam, respectivamente: da manutenção da assistência médica aos aposentados (com mais de cinco anos de contrato com o banco, nas mesmas condições da ativa); de assistência aos portadores de doenças crônicas, degenerativas, AIDS, PCDs e neurodivergentes; da manutenção da qualidade do plano de saúde e odontológico (maior rede de credenciamento); e da prevenção de riscos laborais, incluindo a suspensão de metas após o retorno de licença saúde por 60 dias.
“Solicitamos uma cópia do contrato do plano de saúde para que a gente tenha clareza sobre o que está incluído nele. Além disso, pedimos que o Santander estabeleça um teto de gastos com a mensalidade para que o bancário não seja surpreendido com um valor muito alto. Hoje, a coparticipação até a quarta consulta/mês é de 25%, e acima disso, de 30%, sem teto”, explica Patrícia.
Sobre assistência aos bancários que retornam ao trabalho, após afastamento pelo INSS, o banco prometeu trazer mais dados sobre o programa Retorne Bem. “O nosso pedido é para que, ao retornar, o trabalhador tenha segurança, com a diminuição de metas, porém sem prejuízos financeiros. Muitas vezes, o bancário volta sem o cargo de antes, porque a função mudou ou a agência fechou, e acaba ficando fora do plano de remuneração variável, o que é muito ruim”. explica a diretora.
O banco se comprometeu a responder na próxima semana, quando também serão abordados teletrabalho e cláusulas sociais. O debate sobre cláusulas financeiras ficou agendado para 16 de agosto.
Fonte: www.contec.org.br
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