Caixa confirma fechamento de 128 agências físicas e assume compromisso de manutenção de funções e remuneração dos empregados. Destas, 117 serão transformadas em digitais e 11 serão fechadas.

A Caixa Econômica Federal atendeu o questionamento da representação das empregadas e empregados e, nesta terça-feira (25), apresentou a proposta de “reposicionamento estratégico da sua rede de varejo”. Na verdade, trata-se da transformação de agências físicas com menor volume de transações, clientes e participação financeira em unidades digitais. A reestruturação atingirá 128 agências. Destas, 117 serão transformadas em digitais e 11 serão fechadas.
“É importante ocuparmos o espaço digital para oferecer serviços de qualidade com taxas mais baratas para os clientes que hoje são reféns das altas taxas das fintechs. Mas a Caixa não pode abrir mão de estar em todos os lugares para cumprir sua missão de atender quem mais precisa. Temos que ter capilaridade para disputarmos também os clientes nas agências físicas”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro.
Os dados apresentados pelo banco mostram que 1.009 empregadas e empregados trabalham nas 128 agências que serão atingidas. Aqueles que não forem transferidos para as 117 unidades digitais, reforçarão as equipes de agências físicas próximas ao seu local atual de lotação. O banco garantiu que não haverá necessidade grande deslocamento para o novo local de lotação e que este será sempre no mesmo município. Segundo a Caixa, nenhum empregado perderá função ou sofrerá perda na remuneração.
“Vamos acompanhar o desenrolar das medidas para nos certificar de que não haja perdas para as empregadas e empregados. Orientamos que quem se sentir prejudicado, procure por seu sindicato”, disse o coordenador da CEE.
Nos próximos dias a Caixa deve ser reunir com os superintendes regionais e os gerentes gerais. Em seguida, fornecerá os dados e a lista das unidades a serem atingidas, e o regramento da transição para que as representações dos trabalhadores possam acompanhar o processo.

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