COE COBRA VALORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES EM REUNIÃO COM RH DO BANCO

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu com a equipe de Recursos Humanos do banco nesta terça-feira (6), na sede da instituição, em Osasco (SP), para tratar de temas que afetam diretamente a vida dos trabalhadores. A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) foi representada pelo dirigente Lourival Rodrigues, que também preside o Sindicato dos Bancários de Campinas.
A reunião foi aberta com a apresentação do novo projeto de Equidade e Diversidade, que contempla ações voltadas para inclusão de diferentes grupos e será acompanhado da divulgação de uma carta aberta institucional contra o assédio.
Entre os principais temas debatidos, esteve a defasagem no valor pago por quilômetro rodado aos funcionários que utilizam carro próprio para atividades externas. “Nos grandes centros, o banco recorre a aplicativos de transporte, mas em muitos casos os bancários precisam utilizar seus próprios veículos e o valor pago não é reajustado há muito tempo”, afirmou Lourival. O banco informou que irá estudar a possibilidade de reajuste.
A COE também manifestou preocupação com a ausência de ponto eletrônico para gerentes de relacionamento com clientes de alto valor. “Defendemos o controle de jornada para esses trabalhadores, que acabam ficando sem parâmetros claros de carga horária”, destacou o representante da Feeb SP/MS. O banco sinalizou que poderá avaliar alternativas para a questão.
Outro ponto de forte preocupação foi o fechamento de agências e o impacto nas demissões. O movimento sindical alertou para o risco de perda de postos de trabalho com o processo de reestruturação em curso. Em resposta, o banco afirmou que está alterando o modelo de gestão e que o objetivo não é reduzir a força de vendas. Informou ainda que contratou 9 mil funcionários em 2024 e cerca de 3 mil em 2025, além de prever a criação de 3.200 vagas no novo segmento “Principal”.
O modelo de empréstimo consignado com garantia do FGTS também foi debatido. Segundo o banco, as taxas ainda estão sendo definidas.
A campanha “Sacar pra Quê?”, promovida pelo Bradesco, foi criticada pelos representantes dos trabalhadores. Para o movimento sindical, a iniciativa limita o acesso da população aos serviços bancários. O banco defendeu a campanha como uma medida de segurança e afirmou que a diminuição de caixas eletrônicos está relacionada à crescente utilização do Pix.
A Feeb SP/MS segue acompanhando os desdobramentos das discussões e reforça seu compromisso com a defesa dos direitos e da valorização dos bancários.
Fonte: https://feeb-spms.org.br/
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